Na tarde do dia 28 de setembro de 2016, Os bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), os professores e também outros alunos da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) participaram de um debate onde foi tratado a Medida Provisória de Reforma no ensino Médio e suas implicações práticas.
Este debate foi promovido pela Coordenação Institucional do Pibid/UVA comandada pelo Professor Antonio Glaudenir e contou com as contribuições dos professores Adriana Campani (Pedagogia /UVA) , Francisco Alencar Mota(Ciências Sociais /UVA), Marcos Fábio Alexandre(Filosofia /UVA) e José Lyrial Rolim (Educação Física /UVA). Foram discutidas questões que vão desde maneira usada pelo governo para apresentar essas reformas até as questões básicas e estruturais de sua implementação.
Este debate foi promovido pela Coordenação Institucional do Pibid/UVA comandada pelo Professor Antonio Glaudenir e contou com as contribuições dos professores Adriana Campani (Pedagogia /UVA) , Francisco Alencar Mota(Ciências Sociais /UVA), Marcos Fábio Alexandre(Filosofia /UVA) e José Lyrial Rolim (Educação Física /UVA). Foram discutidas questões que vão desde maneira usada pelo governo para apresentar essas reformas até as questões básicas e estruturais de sua implementação.
Foto: Vaniele Alves |
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O primeiro ponto discutido colocou em pauta a forma que o governo utilizou para viabilizar a reforma, através de medida provisória, em vez de abrir um grande debate geral com docentes e discentes sobre as medidas apresentadas. Esse ponto constitui um dos embaraços desta proposta, ou seja, o caminho autoritário escolhido, gerando um desconforto nos participantes do sistema e do processo de ensino.
O segundo ponto discutido abordou-se questões como a ampliação da carga horária, a escola em tempo integral no ensino médio. O questionamento principal a esse respeito se deu na fala dos professores no tocante a situação atual das escolas no Brasil que precariamente conseguem cumprir as horas hoje obrigatórias do currículo, bem como a pergunta de onde viriam os recursos para bancar a reestruturação das escolas para acolher esse novo formato de ensino. Pensar em tempo integral é pensar em um ensino integral para os alunos, a partir desse ponto temos outro desafio que é a formação dos docentes para as novas propostas.
O terceiro ponto e provavelmente o mais discutido se deu sobre os componentes curriculares obrigatórios que no caso das novas medidas se limitam ao Português, Matemática e Inglês para o Ensino Médio, a flexibilização de disciplinas como Artes, Sociologia, Filosofia e Educação Física e a implantação do ensino técnico e profissional como descrito na mudança do Art. 36 da Lei 9394/96 no item V. Essa última questão gerou grande polêmica entre os professores, visto que alguns críticos ferrenhos expunham que essas medidas se alinhavam ao velho e tradicional modelo tecnicista implementado há décadas atrás aqui mesmo no Brasil.
Por último pudemos observar que as opiniões convergiam para o apontamento do despreparo da rede de ensino para as novas medidas, para o autoritarismo em forma de Medida Provisória, as grandes dificuldades de sua implementação e para o acirramento das desigualdades existentes no país, visto a impossibilidade da implantação de todas as reformas apresentadas. Se houve algum ponto positivo nos últimos acontecimentos vindos a partir destas propostas de reforma do ensino, podemos apontar as discussões, as criticas e os debates que vieram a partir desta, inclusive este que proveitosamente participamos na tarde do dia 28 de setembro.
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