sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Debate sobre Medida Provisória de Reforma no Ensino Médio.

Na tarde do dia 28 de setembro de 2016, Os bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), os professores e também outros alunos da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) participaram de um debate onde foi tratado a Medida Provisória de Reforma no ensino Médio e suas implicações práticas. 

Este debate foi promovido pela Coordenação Institucional do Pibid/UVA comandada pelo Professor Antonio Glaudenir e contou com as contribuições dos professores Adriana Campani (Pedagogia /UVA) , Francisco Alencar Mota(Ciências Sociais /UVA), Marcos Fábio Alexandre(Filosofia /UVA) e José Lyrial Rolim (Educação Física /UVA). Foram discutidas questões que vão desde maneira usada pelo governo para apresentar essas reformas até as questões básicas e estruturais de sua implementação.

Foto: Vaniele Alves
Foto: Vaniele Alves
Foto: Vaniele Alves
Foto: Vaniele Alves



O primeiro ponto discutido colocou em pauta a forma que o governo utilizou para viabilizar a reforma, através de medida provisória, em vez de abrir um grande debate geral com docentes e discentes sobre as medidas apresentadas. Esse ponto constitui um dos embaraços desta proposta, ou seja, o caminho autoritário escolhido, gerando um desconforto nos participantes do sistema e do processo de ensino.


O segundo ponto discutido abordou-se questões como a ampliação da carga horária, a escola em tempo integral no ensino médio. O questionamento principal a esse respeito se deu na fala dos professores no tocante a situação atual das escolas no Brasil que precariamente conseguem cumprir as horas hoje obrigatórias do currículo, bem como a pergunta de onde viriam os recursos para bancar a reestruturação das escolas para acolher esse novo formato de ensino. Pensar em tempo integral é pensar em um ensino integral para os alunos, a partir desse ponto temos outro desafio que é a formação dos docentes para as novas propostas.

O terceiro ponto e provavelmente o mais discutido se deu sobre os componentes curriculares obrigatórios que no caso das novas medidas se limitam ao Português, Matemática e Inglês para o Ensino Médio, a flexibilização de disciplinas como Artes, Sociologia, Filosofia e Educação Física e a implantação do ensino técnico e profissional como descrito na mudança do Art. 36 da Lei 9394/96 no item V. Essa última questão gerou grande polêmica entre os professores, visto que alguns críticos ferrenhos expunham que essas medidas se alinhavam ao velho e tradicional modelo tecnicista implementado há décadas atrás aqui mesmo no Brasil.

Por último pudemos observar que as opiniões convergiam para o apontamento do despreparo da rede de ensino para as novas medidas, para o autoritarismo em forma de Medida Provisória, as grandes dificuldades de sua implementação e para o acirramento das desigualdades existentes no país, visto a impossibilidade da implantação de todas as reformas apresentadas. Se houve algum ponto positivo nos últimos acontecimentos vindos a partir destas propostas de reforma do ensino, podemos apontar as discussões, as criticas e os debates que vieram a partir desta, inclusive este que proveitosamente participamos na tarde do dia 28 de setembro.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Segunda aplicação da oficina "O Ensino de Multiplicação de Matrizes Através da Conta de Energia Elétrica"

Na manhã do dia 22 de setembro os bolsistas do subprojeto de Matemática do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência-PIBID- da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA- estiveram na escola de ensino médio Dr. João Ribeiro Ramos para a segunda, e última, aplicação da oficina O Ensino de Multiplicação de Matrizes Através da Conta de Energia Elétrica.
Na oportunidade estiveram presentes os universitários Cleone Neres, Caroline Lopes, Ramon Firmo  e Vaniele Alves. Estes estavam sendo supervisionados pela professora Sílvia Portela.
A segunda parte da oficina se iniciou com a aplicação de um trabalho direcionado-TD aos 32 alunos presentes na sala. Esta aplicação se deu com o objetivo de fazer com que os alunos respondessem, intuitivamente, um exercício que retratava uma situação do dia a dia deles. No caso, a situação em questão era a fatura de energia elétrica. Abaixo é possível ter acesso as questões da situação aplicadas aos alunos.
Foto: Gerada pelo Photoscape
A situação acima serviu para que os alunos tentassem aplicar os conhecimentos que já possuíam e, assim,  intuitivamente resolvessem um problema que envolvia multiplicação de matrizes. Foi dado um tempo para que os discentes resolvessem o TD e logo após foi recebido para uma posterior análise do que eles conseguiram fazer. Logo após a entrega, foi feito um rápido comentário sobre aquela situação e depois foi feita a formalização do conceito de multiplicação de matrizes. No momento da formalização do conceito ficou claro que muitos alunos conseguiram compreender o que estava sendo repassado. Logo após a formalização foi solicitado aos alunos que eles respondem outro TD que envolvia questões de adição , subtração e multiplicação de matrizes (as duas primeiras foram vistas na primeira aplicação da oficina). 

Foto: Cleone Neres

Foto: Cleone Neres
Durante a resolução do segundo TD foi percebido que alguns alunos ainda cometiam erros em situações básicas da matemática. Com relação ao aprendizado do conteúdo multiplicação de matrizes, percebeu-se que aqueles que realmente se dedicaram e prestaram atenção nas explanações conseguiram entender e resolver as questões. Por esse motivo pode-se dizer que a oficina foi exitosa, afinal de contas o objetivo, que era lançar o conteúdo a maioria possível de alunos, foi conseguido.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

SEGUNDO ENCONTRO DA OFICINA DERIVADAS NO ESTUDO DO GRÁFICO DA FUNÇÃO DO 2° GRAU

O segundo da encontro da OFICINA: DERIVADAS NO ESTUDO DO GRÁFICO DA FUNÇÃO DO 2° GRAU aconteceu do dia 20 setembro e, para a realização deste, foi disponibilizado uma sala de aula onde a lousa era maior e assim, mais favorável à utilização pelos bolsistas. Teve início com a conceituação de derivada como sendo uma função obtida a partir de outra. Em seguida, foi mostrado como calcular as derivadas primeira e segunda da função polinomial do 2° grau em sua forma geral. Dando continuidade, foi passado na lousa os enunciados do teste da derivada segunda e sua utilidade na determinação da concavidade da parábola, e ainda, o teste da derivada primeira e a sua utilização para determinação do ponto de máximo ou ponto de mínimo.


Foto: Ramon Firmo
 Por fim, os alunos tiveram como atividade um exercício onde deveriam construir gráficos de funções utilizando as técnicas apresentadas. Para isto, dividiu-se a turma em três equipes de três estudantes para que os mesmos pudessem debater e trabalhar em grupo na resolução. 

Foto: Ramon Firmo

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Aplicação da Oficina “Explorando a Matemática nos Impostos com o auxílio da Conta de Energia”

Na noite do dia 15 de setembro de 2016, os bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), do Subprojeto de Matemática da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), atuantes na Escola de Ensino Médio Doutor João Ribeiro Ramos, aplicaram o projeto intitulado “Explorando a Matemática nos Impostos com o auxílio da Conta de Energia”, onde buscou-se demonstrar a presença dos impostos em situações triviais do cotidiano e suas enormes influências no que diz respeito ao mercado econômico.
Foto: Sílvia Portela

A oficina foi desenvolvida em sete etapas, descritas da seguinte forma:

De início a bolsista Vaniele explicou o que são os impostos e após isso mostrou-se um pequeno vídeo ilustrando a ideia geral de imposto; 
2º período: os alunos foram pedidos para analisarem a conta de energia e dizerem o que sabiam sobre ela, gerando um momento de reflexão inicial. Aqui foram analisados vários aspectos, dentre eles o número do cliente, o vencimento, o período de referência, a localização, o faturamento, observações e a leitura;


Foto: Sívia Portela

3º período: o bolsista Ramon explanou um pouco sobre o que é quilowatt-hora (kwh); 
Cleone ficou com o 4° período e falou sobre o consumo de cada aparelho e como é feito o cálculo para se chegar ao valor gasto em reais por cada aparelho;

Deyse ficou com o 5° e 6° período, expondo e explicando como é feito o cálculo do valor total a ser pago em reais da conta de energia, utilizando uma com residência de baixa renda e outra com residência normal para mostrar a diferença existente entre elas e por fim, comentou-se sobre os impostos que os brasileiros pagam e foi mostrado a diferença que eles acarretam, caso não existissem nas contas de energia e nas contas em geral;


Foto: Sívia Portela
Foto: Sívia Portela
Foto: Sívia Portela

No 7º e último momento foi aplicado um exercício de aprendizagem. Os alunos receberam uma conta de energia e tinham que calcular o valor a ser pago por ela, acrescidas de questões subjetivas, para que assim, fosse possível fazer uma interpretação da importância que é saber sobre os impostos e o quanto a matemática está presente nisso.


Foto: Sívia Portela

Barbosa (p.3, 2004) afirma que há: 

“[...] a necessidade da matemática incluir situações com referências na realidade. [...] atividades dessa natureza geram a possibilidade dos alunos se envolverem nas discussões sobre o papel da matemática na sociedade”.

Aplicação da oficina "O Ensino de Multiplicação de Matrizes Através da Conta de Energia Elétrica"

Na manhã do dia 15 de setembro de 2016 os bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência-PIBID- aplicaram a primeira parte  da oficina O Ensino de Multiplicação de Matrizes Através da Conta de Energia Elétrica, com alunos do 1º ano do ensino médio da escola Dr. João Ribeiro Ramos.

Na oportunidade estiveram presentes os universitários Ramon Firmo  (idealizador da oficina), Cleone Neres, Deyse Linhares e Vaniele Alves. Estes estavam sendo supervisionados pela professora Sílvia Portela.

Esta primeira parte da oficina serviu para apresentar para os alunos alguns conceitos básicos sobre matrizes. De início, o bolsista Ramon Firmo definiu o significado de matrizes, dando exemplos abstratos, matematicamente falando e, logo após, alguns exemplos mais concretos no que diz respeito ao dia a dia dos alunos. Exemplos como tabelas de jogos do brasileirão, listas de compras, planilhas eletrônicas e fotos da própria sala de aula foram apresentados. Este último serviu para que os alunos interagissem um pouco na hora da explicação.

Foto: Cleone Neres


Em seguida, o bolsista Cleone Neres apresentou alguns tipos de matrizes que podem ser vistas quando do estudo álgebra matricial. Tais tipos foram os seguintes: matriz quadrada, matriz linha, matriz coluna, matriz diagonal e matriz identidade.

Foto: Sílvia Portela

Logo após, iniciando o conceito de operações com matrizes, a bolsistas Vaniele Alves mostrou aos alunos se faz a adição de matrizes. A explanação integrou algumas explicações que sugerem a possibilidade da existência de soma de matrizes. O momento serviu para que os alunos tivessem consciência de que só seria possível somar matrizes caso as mesmas fossem de mesma ordem.
Foto: Cleone Neres

A bolsista Deyse Linhares discorreu sobre a subtração de matrizes. Assim como a bolsista anterior, ela explicou sobre em quais condições é possível que se faça a subtração de matrizes.

Foto: Sílvia Portela

Terminadas as explicações, foi aplicado um teste com os alunos para comprovar se realmente eles haviam compreendido o que fora repassado naquela manhã. 
Foto: Sílvia Portela

Foto: Sílvia Portela


Em uma próxima oportunidade, os alunos participarão de um segundo encontro da mesma oficina para aprenderem, de forma intuitiva, como calcular o produto de matrizes. 

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

PRIMEIRO ENCONTRO DA OFICINA: DERIVADAS NO ESTUDO DO GRÁFICO DA FUNÇÃO DO 2° GRAU

No dia 13 de setembro aconteceu o primeiro encontro da OFICINA: DERIVADAS NO ESTUDO DO GRÁFICO DA FUNÇÃO DO 2° GRAU sendo realizada no laboratório de informática da escola e com a finalidade de revisar sobre funções de 1° e 2° graus. O encontro deu-se início com uma revisão sobre função do primeiro grau com enfoque na construção do gráfico através de exemplos utilizando quadro branco e pincel. Basicamente foi revisada a forma geral da função de 1° grau, o significado dos coeficientes na construção do gráfico, como determinar o zero da função e o esboço do gráfico no plano cartesiano atribuindo valores as variáveis. 

Foto: Cleone Neres
Continuando com a oficina foi usada a mesma metodologia para revisar função do segundo grau esboçando o seu gráfico atribuindo valores as variáveis, determinando-se os zeros e o ponto de máximo ou mínimo da parábola por meio de fórmulas já conhecidas pelos estudantes. Finalizou-se este primeiro momento com um teste sobre o que foi apresentado.

Foto: Ramon Firmo
Com a realização do primeiro pode-se constatar que os estudantes tinham conhecimento sobre os conteúdos, isso ficou claro pela participação durante a oficina e na resolução das atividades propostas. 

Foto: Ramon Firmo

Assim sendo, pode-se pensar na realização do segundo encontro, pois,  uma preocupação que se teve quando a este foi em apresentar uma ideia conceitual sobre derivadas, apresentar as derivadas primeira e segunda, bem como os seus respectivos testes que apresentam informações sobre o comportamento do gráfico da função e, todos essas informações de uma maneira bem simples, clara e objetiva visando o entendimento por parte dos estudantes. Essa preocupação se deu justamente por que, como estudantes de curso de licenciatura em Matemática, os bolsistas tem a consciência de que, dependendo da maneira que seja apresentada, a derivada e suas aplicações, ao invés de acrescentar ao conhecimento que o estudante já possui pode gerar conflitos sendo prejudicial na aprendizagem e isso vai na contramão dos objetivos da oficina. 


Oficina: MATEMÁTICA E MÚSICA




No dia 12 de setembro de 2016 foi realizada uma oficina ministrada pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) que teve como tema: “MATEMÁTICA E MÚSICA”. A atividade que deu fundamento a este trabalho foi realizada na instituição de ensino E.E.F.M D.r João Ribeiro Ramos que é da rede pública e situada na cidade de Sobral, com uma turma do EJA I(Educação de Jovens e Adultos) que continha 25 alunos
No primeiro momento foi feita a revisão de um conteúdo já estudado por eles, a “Área das Figuras Planas”, onde os bolsistas explanaram todo o conteúdo, fazendo o uso de recursos materiais como, pincel e quadro branco. Em seguida foi apresentada a uma paródia que os auxiliaria na fixação do assunto estudado naquele momento. Esta paródia foi criada pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) com o intuito de dinamizar a atividade e quebrar um pouco o preconceito que os alunos têm de que só pode ser estudada de uma maneira, fazendo cálculos em uma folha de papel, e para finalizar houve uma gincana com resolução de exercícios na qual foi perceptível o envolvimento e participação dos alunos.

1° Momento: Explanação do Conteúdo.
Foto: Vaniele Alves

Foto: Vaniele Alves





Foto: Vaniele Alves




  2° Momento:  Apresentação da paródia e execução da mesma.                                                                 
Foto: Vaniele Alves
Foto: Silvia Portela






 3° momento: Realização da gincana de resolução de questões.


Fonte: Ramon firmo

Fonte: Ramon Firmo

Um dos objetivos dessa Oficina era, desenvolver e trabalhar a habilidade, a criatividade, a concentração e o raciocínio dos alunos e com isso ajuda-los a superar algumas dificuldades nos conteúdos matemáticos através da música.    Tornar as aulas de matemática mais dinâmicas e prazerosas.