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Post do Ciclo
Por Márcio Nascimento |
No dia 10 de Março de 2016 houve o primeiro encontro do V Ciclo de Reflexões do Subprojeto de Matemática, com um tema que veio a ter muita discussão entre os acadêmicos que ali estavam e também os supervisores, pois discutir a realidade das escola hoje em dia em relação ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é bem complicado, pois abre várias questões que ficam no ar, sem tem respostas e problemas sem até o momento sem solução, discutiu-se com mais veemência sobre o grande apoio que as escolas fazem aos alunos, quase como se fosse uma obrigação colocá-los para se inscrever no exame, e além disso, a grande quantidade de ações que a escola coordena para que os alunos estejam no momento da prova preparados para fazê-la sem muita dificuldade, mas o que mais se discutiu no Ciclo de Reflexões foi se essa abordagem da escola, esse imenso apoio ao exame estava sendo o melhor caminho a ser trilhado, e claro, se as escolas o faziam da maneira correta, pois não se pode deixar de lembrar que a escola é uma formadora de cidadãos, desde o pré até o ensino médio, mas que em alguns casos citados no encontro do dia 10, haviam escolas que fugiam desse objetivo, pois por focar no ENEM, deixavam seu objetivos central fora, focando nos muitos resultados que elas obtém com o exame, muitas escolas já tornaram-se mecanizadas em fazer com que os alunos tornem-se "craques" na prova, e que consigam notas que impressionem, as escolas que sempre saem na frente, como foi citado no Ciclo de Reflexões, foram as escolas particulares, que por não terem vínculo com o governo, não precisam mostram resultados, números, então foca nos alunos mais bem preparados, e os inscreve, quando estes recebem suas notas, tem uma grande chance de colocar a escola particular "X" no topo do ranking das escolas com melhores notas, sendo assim, maquiando a verdadeira escola por trás daqueles resultados, pois se inscrever na prova não é obrigado para ninguém, as escolas públicas fazem a inscrição de todos os alunos por causa do governo que as pressiona, para ver como vai o ensino. Por meio de muitos fatores o exame também é como dito na discussão, mal formulado, pois como sabemos bem, o país que nos encontramos tem uma extensão territorial enorme, alem da grande diversificação cultural, onde nos estados mais pobres a educação não esta evoluída o suficiente como em estados mais desenvolvidos, como por exemplo um estado do sul, que está desenvolvido em infraestrutura e também em educação, e um estado do norte, que não tem nenhum dos dois fatores citados progrediu. É uma discussão para rever várias vezes, mas que neste encontro foi mais pautada nas escolas em que cada bolsista estava engajado e claro com os seus respectivos supervisores expressando seus comentários sobre suas escolas. Ficou no ar uma vontade de continuar a discussão, de seguir a diante, mas que somente o tempo do encontro não sanou isso.
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Foto: Márcio Nascimento |
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